Título: Características e evolução dos óbitos por suicídio nos idosos brasileiros: 1996-2022 (NÃO PUBLICAR)
Proponente(s): Massa, K. H. C.
Aluno(s):
Correa, A. P. R.
Konomi, F.
Bianchi, M. L. G.
Pedroza, A. B. L.
Ribeiro, G. J.
Rezende, I. T.
Lewin, P. C.
Pereira, L. S.
Rodrigues, L. E. S.
Área: Medicina
Resumo:
Introdução: O suicídio em idosos caracteriza a ponta de um iceberg, encobrindo ideações, tentativas e transtornos mentais. Ele advém de eventos interligados, incluindo história familiar, acesso a meios letais e experiências estressantes como luto, violência ou desemprego. O presente estudo tem como objetivo identificar as características e a evolução dos óbitos por suicídio em idosos e analisar sua incidência entre o período de 1996-2022. Metodologia: O estudo analisou a mortalidade por suicídio em idosos (60+ anos) no Brasil entre 1996 e 2022, com dados do SIM e IBGE. Avaliou taxas por 100.000 habitantes, estratificação por sexo, idade, estado e métodos utilizados, como enforcamento, intoxicação e arma de fogo. Resultados e Discussão: Entre 1996 e 2022, aumentaram as taxas de suicídio entre idosos, especialmente homens acima de 80 anos. A efetividade é maior no sexo masculino devido a métodos mais letais. Fatores como desigualdade socioeconômica, solidão, sedentarismo, polifarmácia e impactos da pandemia agravam os transtornos mentais, destacando a necessidade de maior atenção à saúde mental. O aumento do suicídio entre idosos no Brasil, especialmente após 65 anos, é impulsionado por doenças crônicas, depressão e isolamento, agravados pela COVID-19. Contudo, estados como Mato Grosso do Sul e Roraima reduziram taxas com políticas públicas e apoio do CVV. As taxas de suicídio entre idosos no Brasil aumentaram entre 1996 e 2022, especialmente acima de 80 anos, devido a fatores como isolamento social, doenças crônicas, depressão, perdas familiares e o impacto da pandemia. Medidas preventivas são essenciais.